quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Acima de tudo: Uber




Pois então. Lei de mercado tem disso: você precisa ser bom para manter seu serviço. O Brasil é estranho nesse quesito, SERVIÇOS.

Primeiro, quem presta o serviço, acha que está fazendo um favor ao cliente. Pois NÃO ESTÁ. O serviço é o produto da empresa.

Segundo, o cliente tem o péssimo hábito de não valorizar serviços. É SEM NOÇÃO.

Por exemplo:

Em um restaurante, você adquire a comida ou o serviço do garçom, cozinheiro e estacionamento?

Resposta: os serviços. Você adquire os serviços.

A comida é o produto inserido no serviço, mas o que deveria fazer você voltar, são os serviços.

Não existe noção do que se compra. Nem sequer existe noção do que vale um serviço.

Grande parte dos consumidores, pagam bem por uma cadeira, mas têm o hábito de não valorizar o serviço de qualquer profissional.

Quantos já encontraram um primo que é médico, no almoço em família de domingo, e aproveitaram o encontro somente para fazer uma "consultinha básica", esquecendo que aquele é o trabalho REMUNERADO do primo? E que ele não dá consultas aos domingos, a não ser atendimento de emergências?

Ainda, existem os que desejam pagar o valor de um fusquinha antigo mas pretendem receber uma Ferrari. Ou comparam de forma aleatória empresas com porte e profissionais diferentes. Não tem como. Serviço tem custo assim como qualquer produto. PERCEPÇÃO E VALOR.

POR QUE FALEI SOBRE ISSO? O que me estimulou?

É o UBER, que segue na polêmica das implantações de seus serviços pelo Brasil. São desbravadores, admiro essa marca.

Veja essa manchete: "Prefeitura estuda implantar "táxis pretos" para combater Uber em Porto Alegre".

E falta muito para o mercado amadurecer em termos de livre mercado. Lei de Marcado: PERMANECE O MELHOR.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Nunca faça "só para elas"




Normalmente, escreveria esse texto na página desse blog chamada "Business Cases". Mas dessa vez, não.

ISSO é tão importante e relevante para as empresas, que merece um post específico.

Já fui Gestora de Marketing, e o Gestor de Marketing, entre outras coisas, deve orientar e coordenar novas campanhas de comunicação. Pois então.

Não entendo a BIC. Eles erram demais!

EM 1991, a francesa BIC, líder mundial do mercado de canetas esferográficas e isqueiros, deslizou numa das armadilhas mais perigosas na prática de extensão de marcas: batizar um produto de categoria com a qual não tinha afinidade: lançou um perfume barato para jovens nos Estados Unidos. Suas vendas fracassaram e o produto foi retirado do mercado.

E eles não pararam por aí!

Um dia, uma mente "brilhante", criou um produto diferenciado: canetas rosas e roxas para representar as mulheres, "feitas só para elas".

Dá para acreditar nisso? Se você precisa explicação para isso, já é um ou uma machista de plantão, e nem perderei meu tempo para lhe explicar.

Nossa, os caras não param de errar. Se o produto não fosse bom, sei lá... mas considero um mistério como essa marca ainda existe, depois de tantas MELECAS DE MERCADO que fizeram.

MARCAS, não façam isso em casa. Muito menos, nas suas empresas. NO WAY THIS IDEA! 

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